Sempre é Hora de Recomeçar

recomeco

Posso Recomeçar

A vida, algumas vezes, parece uma arena esportiva, precisamos de disciplina de um atleta, do vigor de um esportista.
Mas na vida, nem sempre encontramos regras justas.
Perdemos nossas posses, nossas coisas preciosas.
Na vida, os conflitos se agigantam, as diferenças nos dividem, nos separam.
Nossa motivação se escoa, a vontade se vai, e nos sentimos desanimados. As dúvidas dançam em nossas mentes:
Como recobrar a motivação?
Como conquistar os nossos alvos?
Como trocar as lágrimas pelo riso?
Quando tudo se vai, Deus e a vida que ele nos deu, ainda estão conosco, as escolhas ainda estão diante de nós.
Desistir ou continuar é uma dessas escolhas.
Posso recomeçar, posso rescontruir! Posso fazer de novo!
Minha maior motivação não perece, não vacila, não apaga. Minha maior motivação é a glória Daquele que me fez e por causa Dele: Posso Recomeçar!

Momento Espírita
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A Solicitação do Senhor

O homem se dizia infeliz. Depois de haver implorado o socorro dos céus, encontrou, em sonho, o Mensageiro do Senhor que lhe falou generosamente:

– O Eterno Benfeitor se enterneceu com tuas lágrimas e te escutou as petições. Em resposta, recomenda-te coragem a fim de que possas receber o Apoio Divino…

Antes que o Emissário terminasse, o homem, quase magoado, interferiu:

– Coragem? Acaso não tenho mostrado ausência de medo em toda a minha vida? Guardo medalhas de muitas competições. Escalei o monte mais escarpado de minha região. Por seis vezes fui campeão de corridas arriscadas. Já montei potros bravos e, por duas vezes, abati onças no sertão…

O Mensageiro, porém, sorriu e esclareceu:

– Sim, tudo isso é para considerar, mas o que o Senhor te pede é a coragem de cumprir o teu próprio dever.

Emmanuel

Pelo médium: Francisco Cândido Xavier

Do livro: “Livro de Respostas” – Edição: CEU

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Boa notícia para as pessoas físicas

Diretamente do Portal G1, finalmente uma notícia boa sobre os juros para as pessoas físicas.

26/09/2012 10h58

Juros bancários de pessoa física são os menores em 18 anos, revela BC

Taxa média das operações foi de 35,6% ao ano em agosto. Incluindo empresas, taxa média de juros ficou em 30,1% no mês passado.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília

A taxa média de juros bancários cobrados pelas instituições financeiras em suas operações com pessoas físicas ficou em 35,6% ao ano em agosto, o menor valor de toda a série histórica do Banco Central, que tem início em julho de 1994. Em julho, a taxa estava em 36,2% ao ano.

Do mesmo modo, a taxa média de juros bancários de todas as operações com recursos livres (que não têm destinação específica, como crédito rural ou imobiliário), que inclui pessoas físicas e empresas, também registrou o menor valor de toda a série do BC, que, nesse caso, começa em junho de 2000. Em agosto, os juros médios de todas operações de crédito somaram 30,1% ao ano, contra 30,7% ao ano em julho.

No caso da taxa média que os bancos cobram em suas operações com empresas, ainda segundo números do BC, o valor registrado em agosto, de 23,1% ao ano, é o menor desde julho de 2007 (23% ao ano).

Corte dos juros básicos e liberação de recursos
As reduções das taxas de juros praticadas pelos bancos começou a acontecer após o início do processo de corte dos juros básicos da economia, conduzido pelo Banco Central desde agosto do ano passado. Desde então, em nove reuniões seguidas do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC reduziu os juros de 12,5% para 7,5% ao ano. Um corte de cinco pontos percentuais.

As instituições financeiras, por sua vez, reduziram os juros bancários de pessoas físicas em 10,6 pontos percentuais desde agosto do ano passado, e a taxa média geral (de todas as operações) recuou 9,6 pontos percentuais neste período. Em ambos os casos, os juros bancários caíram mais do que a taxa básica da economia.

Isso está relacionado, também, com o fato de o governo estar liberando recursos que estavam retidos no BC (chamados de compulsório) para as instituições financeiras. Desde o início deste ano, R$ 70 bilhões já foram liberados pelos bancos e, recentemente, a autoridade monetária informou que pretende injetar mais R$ 30 bilhões na economia nos próximos meses. Outro fator que favoreceu a redução dos juros bancários foi a redução do IOF para pessoas físicas de 3% para 1,5% ao ano.

Com a pressão por parte do governo, o movimento de corte mais agressivo dos juros bancários coincide com propagandas das principais instituições financeiras. O primeiro anúncio aconteceu em 4 de abril, por parte do Banco do Brasil, e foi seguido pela Caixa Econômica Federal e por bancos privados, como Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, entre outros. Desde então, houve uma série de anúncios de redução dos juros.

‘Spread bancário’
O corte dos juros bancários com intensidade maior do que o recuo da taxa básica, definida pelo Banco Central, tem gerado redução do chamado “spread bancário”. Em agosto do ano passado, estava em 34,4 pontos percentuais nas operações para pessoas físicas. No mesmo mês deste ano, somou 27,7 pontos percentuais. Uma redução de 6,7 pontos.

O alto nível do “spread bancário” no Brasil vinha sendo duramente criticado pela presidente da República, Dilma Rousseff, e por integrantes da equipe econômica, como o ministro da Fazenda, Guido Mantega. No início deste ano, Mantega avaliou, após encontro com representantes das instituições financeiras, que os bancos privados têm “margem” para reduzir seu “spread bancário” e, consequentemente, os juros cobrados de seus clientes.

Além do lucro dos bancos, o spread também é composto pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros. Estudo do Ministério da Fazenda mostram que o “spread bancário” brasileiro é um dos maiores do mundo.

Link: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2012/09/juros-bancarios-de-pessoa-fisica-sao-os-menores-em-18-anos-revela-bc.html

 

 

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Advogado de Delúbio admite caixa 2

O advogado de Delúbio Soares, Arnaldo Malheiros Filho, reconheceu nesta segunda-feira (06/08), durante julgamento do mensalão no STF que o ex-tesoureiro do PT gerenciou um esquema de caixa 2 no Partido dos Trabalhadores.  “(O dinheiro era transmitido ‘em cash’) porque era ilícito. O PT não podia fazer uma transferência de dinheiro que não tinha entrado nos seus livros. Isso foi assumido.”

Segundo a versão do advogado, a verba era utilizada com a finalidade de financiar campanha eleitoral, e não, comprar apoio político, como afirma a acusação. “Setenta e nove parlamentares prestaram depoimentos nesses autos. Souberam ou ouviram falar de recebimentos de recursos? Dezoito de 79. Informaram que os recursos eram destinados para financiamento de campanha? Todos os 18. Informaram que os recursos eram destinados a compra de votos? Zero.”

Segundo a versão do advogado de Delúbio Soares (na foto), a verba era liberada com a finalidade de financiar campanha eleitoral, e não, comprar apoio político, como afirma a acusação / Agência Estado

Malheiros fez questão de enfatizar que nunca houve relação entre os saques e pagamentos com as votações que tramitavam no Congresso Nacional na ocasião em que o mensalão se tornou público. “Se houve traição, o PT podia se dizer um traído feliz. Porque quanto mais traído era, mais dinheiro mandava? É porque não há relação entre as duas coisas”, avaliou.

O advogado de Delúbio fez questão de dizer que seu cliente nunca se envolveu com os aspectos políticos decorrentes da estratégia petista. “Delúbio nunca se envolveu com essa questão do jogo político. O problema dele era providenciar dinheiro para custear campanhas”, afirmou.

Malheiros diz que a “semente” da ação penal teve início “na construção da chapa Lula-Alencar”. “Os dois, Lula (ex-presidente) e José Alencar (ex-vice), continuaram trabalhando a aliança com o PL (hoje PR). Quando tudo parecia fechado, amarrado, Alencar assinou a ficha do partido. Na última hora ainda houve problema e quase tudo deu errado. José Dirceu e Valdemar Costa Neto chegaram a redigir uma nota em que a aliança estava desfeita”.

De acordo com o advogado do ex-tesoureiro, havia um acordo na campanha de que o PT ficaria com ¾ do montante, enquanto ao PL caberia ¼.  “Na origem de tudo, muito antes de haver um governo Lula, quando ainda se estruturava a chapa que iria disputar a campanha, se forma uma aliança e se estuda a divisão de verbas para custeio de campanhas”, explicou o advogado.

Malheiros alegou que não há provas contra Delúbio – em relação aos crimes que lhe são atribuídos – e que a acusação é “mal imputada”.

“Não se diz o quê? Em troca do quê? Nada disso é detalhado. O que se põe hoje, a pretexto de que a prova é difícil, é o acusado na prova diabólica, na prova do negativo”, afirmou.

O advogado acrescentou que “se toda a benesse dada a um funcionário público fosse corrupção, os ministros do Supremo seriam todos condenados”, citando que os integrantes do STF recebem, por exemplo, livros jurídicos de editoras.

A defesa de Delúbio Soares também rebateu o argumento do Ministério Público de que a votação da reforma tributária foi um dos exemplos de votações que teriam sido feitas com apoio pago pelo PT. “O PL (hoje PR), cuja transferência seria suspeita, tendo três senadores (na bancada), um só votou no primeiro turno e, no segundo turno, votaram dois”, disse.

 

Com informações do Portal Último Segundo

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Mano não vê interferências de outros esportes no desempenho do futebol

Para o treinador, o time brasileiro mostrou maturidade para conseguir as duas viradas sobre Honduras e chegar à classificação / Agência Estado

Muito se esperava de atletas do quilate de César Cielo (natação), Fabiana Murer (atletismo) e Lenadro Guilheiro (judô), entre outros tantos nomes da atual geração olímpica do Brasil. Entretanto, infelizmente, não foi bem o que se viu em Londres. É justamente por causa destas decepções que o técnico da seleção brasileira de futebol, Mano Menezes, vem sendo questionado se a performance ruim nas outras modalidades poderá influenciar ainda mais a já pressionada equipe canarinho na busca pelo ouro inédito em Jogos Olímpicos.

“Quando começamos a disputa do futebol e vocês me perguntaram se eu me sentia pressionado pelo fato de o Brasil nunca ter conquistado o ouro olímpico, eu respondi que não tinha nada a ver com as derrotas anteriores. Imagina então se eu tenho alguma coisa a ver com as medalhas que não foram conquistadas em outras modalidades. Nem mais, nem menos (pressão)”, declarou o treinador à equipe do GloboEsporte.com.

Amanhã (07/08) os meninos do Brasil entram em campo para enfrentar a Coreia do Sul, no Old Trafford, em Manchester, em jogo válido pelas semifinais da competição. Em caso de vitória, a seleção brasileira avança a decisão do torneio – a ser disputada no próximo sábado (11/08), em Wembley.

“Estamos nos comportando bem, com a responsabilidade de tentar conseguir algo que o futebol nunca conseguiu. Não nos sentimos mais ou menos pressionados para querer alcançar o nosso objetivo. No futebol só sobram os vencedores. Já estamos acostumados a trabalhar nesse limite e vamos fazer o que sempre fizemos”, afirmou Mano Menezes.

O treinador brasileiro disse ainda que o Brasil soube se postar em campo para conseguir a vaga nas semifinais. Na opinião do técnico, o time mostrou maturidade para conseguir as duas viradas e chegar à classificação.

“Demos uma demonstração diante de Honduras. Sabíamos que íamos enfrentar um adversário duro. Eles marcaram duas vezes e ficaram à frente no placar. Mesmo assim, nós tivemos força e soubemos lidar com essa situação”, finalizou.

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Cielo pretende surpreender nos 100m livre

Apesar de não ser considerado um dos favoritos para a prova dos 100m livre em Londres, o nadador Cesar Cielo garantiu vaga na semifinal da categoria / Imagem: GloboEsporte.com

Apesar de não ser considerado um dos favoritos para a prova dos 100m livre em Londres, o nadador Cesar Cielo garantiu vaga na semifinal da categoria, que acontece ainda hoje (31/07), às 15h30 (horário de Brasília). O próprio australiano James Magnussen – um dos mais cotados para o ouro olímpico – se mostrou preocupado com a presença do brasileiro na sequência da disputa. “Definitivamente, ele é um dos melhores do mundo. Estou de olho nele”, disse o australiano na saída da piscina, após nadar a eliminatória dos 100m livre.

Com apenas 21 anos, Magnussen conquistou a medalha de ouro na mesma prova no Mundial de Xangai, realizada no ano passado. O nadador se qualificou para os Jogos Olímpicos na seletiva australiana, com a marca de apenas 19 centésimos, maior do que o recorde mundial dos 100m livre, pertencente a ninguém menos que o próprio Cielo. Na eliminatória realizada na manhã desta terça-feira, ele foi o quarto melhor colocado, com o tempo de 48s38. O nadador brasileiro admitiu que o jovem australiano será uma pedra no seu sapato.

“O francês entra como favorito, mas o James (Magnussen) continua como um dos grandes nomes. Tem uns quatro ou cinco que dá para contar. Quem estiver melhor vai levar”, afirmou Cielo.

O francês ao qual Cesar Cielo se referiu é Yannick Agnel – jovem nadador de apenas 20 anos, que já conquistou sua primeira medalha em Londres, no revezamento 4x100m livre. Com o resultado, Agnel preferiu se poupar nas eliminatórias dos 100m livre, se classificando com um modesto 12º melhor tempo (48s93).

Apesar dos adversários não estarem para brincadeira, Cielo crê em um bom desempenho na semifinal, prevista para ocorrer logo mais à tarde. Especialista nos 50m livre, o brasileiro pretende melhorar o resultado que conseguiu em Pequim na categoria dos 100m, mudando assim a cor da medalha de bronze para uma de prata ou, quem sabe, um inesperado ouro. “Dei uma segurada. agora é esperar a semi. Consegui dosar a energia e estou bem para essa prova. Estou pronto para nadar rápido”, avisou.

 

Fonte: ESPN

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Brasil perde para os EUA no vôlei feminino

Na reedição da final olímpica do vôlei feminino de Pequim-2008 – quando o Brasil ganhou dos Estados Unidos – quem levou a melhor foram as norte-americanas. Desde o triunfo em solo chinês, ao conquistar a medalha de ouro inédita, as meninas do Brasil vem amargando um retrospecto negativo contra a seleção dos EUA. Nesta segunda-feira (30/07), a equipe treinada por José Roberto Guimarães foi derrotada por 3 sets a 1. O encontro entre as duas seleções foi válido pela primeira fase das Olimpíadas de Londres.

Jogando uma partida impecável, o forte time das norte-americanas – que conquistou os três últimos títulos do Grand Prix deixando o Brasil com a prata – se mostrou superior à seleção brasileira desde o início do confronto. O Brasil só conseguiu ameaçar os EUA no terceiro set – quando as comandadas de José Roberto Guimarães fecharam o set em 25-22. A vitória na parcial chegou a empolgar o público brasileiro, que estava em maioria na Arena Earls Court, esperando ver uma vitória das atuais campeãs olímpicas.

Brasil não resiste e perde para EUA no vôlei feminino por 3 sets a 1 / Imagem: Reuters

Mesmo assim, voltando à tônica da partida, o Brasil continuou a apresentar falhas, perdendo o quarto e último set por 25-21, fechando o jogo em 3 sets a 1, parciais de 25-18 e 25-17 nos dois primeiros sets.

A estreia brasileira em Londres, no sábado (28/07), já tinha evidenciado as dificuldades que serão enfrentadas pela equipe, que precisou do tiebreak para vencer por 3 sets a 2 a Turquia, um time sem tradição no esporte.

Agora a seleção feminina de vôlei volta à quadra na próxima quarta-feira (01/08) contra a Coreia do Sul. As norte-americanas, por sua vez, vão enfrentar as chinesas. Brasil, EUA, Coreia do Sul e China estão no Grupo B. Com a vitória por 3 sets a 1, as norte-americanas somaram mais três pontos e foram a seis, enquanto as brasileiras têm dois da vitória por só um set de vantagem contra as turcas.

 

Com informações da Reuters

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Lágrimas de alegria

Enquanto no judô, o choro brasileiro foi de tristeza, na natação também houve lágrimas, mas, dessa vez, de alegria. Toda esta emoção partiu da nadadora Joanna Maranhão, que ainda apresenta a marca aparente da queda que sofreu em seu quarto na Vila Olímpica, horas antes da estreia na disputa dos 400m medley – prova na qual Joanna depositava toda sua esperança.

Ainda um pouco abatida pelo acidente, a nadadora entrou na piscina desanimada e não acreditava que fosse seguir em Londres. Para Joanna, sua participação na competição havia se encerrado com a fatalidade da qual foi vítima momentos antes de iniciar a disputa. Depois da apreensão inicial, a competidora brasileira descobriu que tinha avançado à fase semifinal – prevista para ocorrer às 16h55 (horário de Brasília). Joanna Maranhão conquistou o 16º tempo e só soube que havia passado de fase na área de entrevistas.

O depoimento da nadadora a respeito da prova que havia disputado começou com um “infelizmente eu não tive a oportunidade…” até que ela se deu conta, pela reação dos jornalistas, que havia algo errado. Quando olhou para o sumário das eliminatórias, que aparecia na TV à sua frente, teve a confirmação. “Eu entrei?!”, perguntava atônita, sem esconder a surpresa.

Assim que teve a confirmação, Joanna não sabia se chorava ou se ria. Lembrou dos meses de sacrifício que passou para chegar até as Olimpíadas pela terceira vez. “As coisas são engraçadas, né? (risos) Na minha cabeça, eu ia começar nos 400m medley e ganhar confiança para as duas outras provas que não são a minha especialidade. Eu só precisava nadar. Olhei para o lado e vi uma chinesa (Jiaxing Li), que não era aquela do recorde mundial dos 400m (Shiwen Ye), mas tentei imaginar que era. Competir era tudo o que eu queria. Planejei começar bem nos 400m indo para a final ou não. Durante os últimos meses tomei cuidado com o que comia, não pegava estrada porque o carro poderia bater, não jogava basquete com o Lu (o judoca e namorado Luciano Correa) para não me machucar. E aí, três horas antes de estrear nos Jogos eu acordo e me vejo no chão, com o rosto sangrando. Eu só pensava assim: “Deus, hoje não”, declarou Joana.

Joanna Maranhão conquistou o 16º tempo e só soube que havia passado de fase na área de entrevistas / Imagem: GloboEsporte.com

Animada com a notícia inesperada, a nadadora brasileira só queria saber de comemorar com um abraço na técnica Rosane Carneiro. As duas começaram a trabalhar juntas há um ano. Rosane, que resolveu se afastar da borda da piscina depois do fim da parceria com Kaio Márcio Almeida, resolveu topar o desafio. O objetivo era voltar a uma final olímpica nos 400m medley. Exatamente como fez em Atenas-2004, quando tinha 17 anos e conquistou o quinto lugar. Este foi o melhor resultado da história da natação feminina do Brasil na história dos Jogos, dividido com Piedade Coutinho, que obteve a mesma colocação em Londres-1948.

“Algumas pessoas perguntam se eu tenho falta de sorte. E eu respondo: ‘Eu tenho é muita sorte’. Perdi e encontrei essa essência de novo. Há alguns anos, eu acordava cansada do treino e ficava pensando na desculpa que iria dar para não treinar. Hoje, eu acordo cansada e penso em como vou me superar”, sorriu Joanna, que nesta terça-feira disputará as eliminatórias dos 200m borboleta.

 

Confira os tempos das 16 classificadas

1º – Shiwen Ye (China) – 2m08s90

2º – Kirsty Coventry (Zimbábue) – 2m10s51

3º – Caitlin Leverenz (EUA) – 2m10s63

4º – Katinka Hosszu (Hungria) – 2m10s68

5º – Alicia Coutts (Austrália) – 2m10s74

6º – Mireia Garcia Belmonte (Espanha) – 2m11s73

7º – Ariana Kukors (EUA) – 2m11s94

8º – Evelyn Verraszto (Hungria) – 2m12s17

9º – Stephanie Rice (Austrália) – 2m12s23

10º – Hannah Miley (Grã-Bretanha) – 2m12s27

11º – Theresa Michalak (Alemanha) – 2m12s75

12º – Amit Ivry (Israel) – 2m13s29

13º – Jiaxing Li (China) – 2m13s43

14º – Izumi Kato (Japão) – 2m13s85

15º – Beatriz Cortes Gomez (Espanha) – 2m13s93

16º – Joanna Maranhão (Brasil) – 2m14s26

 

Com informações do GloboEsporte.com

 

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Emoção no tatame

O início do dia foi de muito choro no tatame. Isso porque a brasileira Rafaela Silva foi eliminada da competição olímpica de judô na categoria peso-leve (até 57 kg). A judoca carioca foi derrotada nas oitavas de final do torneio, já que, no entendimento da arbitragem, ela teria se utilizado de uma catada de perna – o que seria um golpe ilegal – para derrubar a húngara Hedvig Karakas.

Apesar de chegar a ser validado como um wazari, o golpe de Rafaela foi posteriormente retirado da pontuação oficial após a verificação do vídeo da luta. Diante da eliminação, a judoca brasileira, vice-campeã mundial em 2011, não resistiu e caiu no choro.

Desde o início da luta, a oponente de Rafaela chamou a atenção, não só por sua técnica, mas também por esbanjar beleza. Mas como para o esporte beleza não põe mesa, Karakas partiu para cima da brasileira, recuperando, logo no começo do confronto, uma desvantagem de um yuko, contra a espanhola Concepcion Bellorin nos segundos finais, com um ippon no uchimata, especialidade de Rafaela. As duas já haviam se enfrentado duas vezes em oportunidades anteriores: como júnior, quando a esportista húngara venceu; e como sênior, no ano passado, quando Rafaela levou a melhor.

Brasileira bem que tentou, mas não conseguiu superar judoca húngara e foi eliminada nas oitavas de final da competição olímpica após aplicar golpe de catada de perna / Imagem: AFP

A judoca do Rio de Janeiro começou a luta muito focada e logo no início arriscou um ippon seoi nage, neutralizado por Karakas. O duelo continuou bastante disputado até que, com 3m40s, a húngara recebeu a primeira advertência. A adversária de Rafaela passou a arriscar seu uchi-mata, mas sem sucesso.

Faltando três minutos para o final, a judoca do Brasil conseguiu aplicar um wazari, desequilibrando Karakas ao catar suas pernas para derrubá-la. Entretanto, este lance se tornaria polêmico, pois, pouco depois, a arbitragem decidiu por tirar o ponto de Rafaela por considerar seu golpe ilegal.

Com a reavaliação do juiz da luta, Rafaela Silva não aguentou. Desabou no tatame, aos prantos. Karakas estendeu sua mão e a ajudou a brasileira a se levantar, mas Rafaela não parou de chorar. Inconsolável, ela precisou ser carregada pela técnica Rosicleia Campos à área técnica.

A catada de perna foi banida do judô como ataque direto em 2010, quando a Federação Internacional de Judô (FIJ) mudou as regras do esporte com a intenção de voltar ao estilo mais tradicional do esporte, que estava se assemelhando demais à luta livre e greco-romana. Desde então, o judoca só pode pegar as pernas do adversário com as mãos para derrubá-lo em tentativas de contragolpe.

 

Com informações da AFP

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Seleção masculina de basquete do Brasil é apontada como uma das favoritas em Londres

Anderson Varejão está entre as apostas do forte time de basquete do Brasil

Nesta sexta-feira (27/07) o site da revista ESPN elencou a seleção masculina de basquete entre as top 3 da competição olímpica. A aposta feita pela crítica especializada não é à toa se levarmos em consideração que quatro brasileiros são da NBA – tida por unanimidade como a Liga nacional mais disputada do mundo. Além do trio de gigantes – Tiago Splitter, Nenê Hilário e Anderson Varejão – a seleção conta com um finalizador veloz, Leandrinho Barbosa e o armador Marcelinho Huertas, destaque do forte time do Barcelona.

No ranking da revista, a seleção brasileira aparece atrás apenas de Estados Unidos e Espanha – estando estas duas, há muito, entre as melhores do planeta. Em suas considerações a respeito da equipe do Brasil, a ESPN também não poupou elogios ao técnico Rubén Magnano, comparando-o a Mike Krzyzewski. Para a publicação, o treinador argentino é tão competente e reverenciado como o “Coach K” o é nos EUA.

Na concepção da crítica norte-americana, os comandados de Magnano têm se apresentado de maneira consistente dentro da quadra. Uma das referências utilizadas para a aposta na seleção brasileira foi a vitória – até certo ponto apertada – do Dream Team sobre o Brasil por 80 a 69, em amistoso realizada no último dia 16 de julho, em Washington.

Na ocasião, a seleção finalizou o primeiro quarto vencendo bem, foi quase anulada no segundo – convertendo apenas cinco e levando 20 pontos – e, finalmente, equilibrou a disputa no terceiro e quarto períodos contra o sempre temido time dos EUA.

O elogio vem depois de jogadores como LeBron James, Kevin Durant, Russel Westbrook, Carmelo Anthony, além do técnico Mike Krzyzewski exaltarem a qualidade da exibição brasileira em entrevista coletiva concedida hoje, em Londres.

Mesmo ressaltando a evolução e a força dos brasileiros, a publicação dos EUA mantém o seu País como o favorito para conquistar a medalha de ouro, seguido por outros possíveis candidatos como Espanha, Argentina, Rússia, França e Lituânia. A Seleção terá pela frente no Grupo B: espanhóis, russos, australianos, britânicos e chineses.

Entre os adversários olímpicos, a equipe comandada por Magnano realizou amistosos nos últimos meses contra Estados Unidos, Argentina, França, Austrália, Nigéria e Tunísia. Apenas norte-americanos, argentinos e franceses derrotaram o Brasil, mas em nenhuma das ocasiões a seleção foi batida por uma diferença expressiva de pontos.

 

Fonte: Portal Terra

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